terça-feira, 7 de março de 2017

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123º Entrevista do FLAMES: Corvos


Corvos

Os Corvos são uma banda portuguesa muito original. Este ano celebraram 18 anos de carreira. Este pareceu ser o pretexto perfeito para uma conversa aqui no FLAMES. 

A todos os artistas o FLAMES pergunta...

Quais são os artistas que mais vos inspiram? 
Individualmente todos temos os nossos gostos pessoais, mas poderei afirmar que serão todos aqueles artistas que tentam fugir, com as suas composições, do fácil e imediato, que tentam evoluir e inovar a música rock em outras direções. 

Há algum local onde gostariam muito de poder actuar? 
Em Portugal já percorremos um belo caminho, e já tocamos em quase todas as salas. No estrangeiro também já fizemos alguns espectáculos em salas maravilhosas... ainda não fomos ao Royal Albert Hall e ao Sydney Opera House, seria interessante lá tocar. 

Lembram-se de alguma situação caricata que tenha ocorrido numa das vossas actuações? 
Temos algumas, cortarem-nos o som a meio do espectáculo em Alcobaça, a corrente eléctrica falhar em Sintra, mas melhor mesmo foram espectáculos anunciados em algumas localidades que nós nem sabíamos que estavam para acontecer. Soubemos por amigos que nos contactaram a dizer que iam aparecer, para nossa grande surpresa. Em 18 anos muita coisa pode acontecer... 

Lembram-se da primeira vez que aturam todos juntos? Como foi? 
Como Corvos, a primeira aparição foi no espectáculo dos 20 anos de carreira dos Xutos e Pontapés, no Pavilhão Atlântico. Estávamos meio receosos da reacção do público, mas foi melhor do que nós alguma vez tivéssemos imaginado. Foi um momento que nunca nos iremos esquecer, cerca de 18 mil pessoas a ouvirem um quarteto de cordas e a cantarem connosco, magnífico. Todas as possíveis dúvidas que tínhamos desapareceram nessa primeira aparição... 

Que mensagem gostariam de ver ser erguida num cartaz durante um concerto vosso? 
Pergunta muito curiosa, sinceramente nunca tinha pensado nisso... talvez "viva a música portuguesa e os músicos portugueses" 

Porque escolheram este nome para a vossa banda? 
Tivemos algumas sugestões durante a produção do primeiro álbum, que foram prontamente eliminadas. Quem sugeriu o nome "Corvos" foi o nosso primeiro violoncelista, Carlos Costa, que foi logo aceite. Visto usualmente andarmos vestidos de preto e tocarmos de braços levantados, como se fossem asas, achamos que era o nome ideal. O facto do animal ter alguma carga mística também ajudou na decisão.


Aos Corvos o FLAMES pergunta...

Normalmente o que é que vos inspira para um álbum?
O que nos inspira verdadeiramente, são as pessoas que nos têm acompanhado ao longo da nossa carreira, o público esteve sempre presente, e sempre fez questão de nos motivar a prosseguir, a fazer mais e melhor. Cada álbum é dedicado a eles.

Vocês completaram 18 anos de carreira! Alguma vez pensavam que iam chegar aqui?
A verdade é que não, tem sido um caminho com muitos cruzamentos e encruzilhadas mas que de uma maneira ou outra nos tem mantido vivos e muito orgulhosos do que fizemos até hoje.

Como é possível manterem o interesse dos vossos fãs depois de quase 2 décadas de carreira?
Talvez fosse melhor perguntar-lhe a eles... mas temos a nossa ideia do porquê... sempre tivemos muito cuidado e respeito pelo assunto música, a nossa formação académica assim o obriga. Acho que conseguimos transmitir o gosto que temos em tocar para uma audiência, e conseguimos também transmitir o empenho, dedicação e respeito que qualquer músico deve ter para com o seu público.

Depois de tantos concertos e tantos palcos pisados, o que vos mantém motivados?
Sem dúvida a música que fazemos, o gosto de tocar o nosso instrumento e o prazer imenso de poder partilhar as nossas ideias musicais com todos os que nos queiram ouvir.

Os vossos fãs são os mesmos do início ou sentem que a cada álbum publicado conquistam novos seguidores?
Temos mantido os fãs do início e temos conquistado novos, sem dúvida. Em cada álbum novo, em cada espectáculo, temos sempre pessoas que vêem ter connosco surpreendidas com o que fazemos, fazendo questão de nos dizerem que ganharam mais um fã. Para uma banda instrumental com nós, ouvir tais palavras é tudo. A motivação nunca vai abaixo. Aproveito a ocasião para agradecer a todos vocês, o carinho demonstrado, sem ele, nós já não andávamos por cá.

Que projectos têm para o futuro?
Continuar, fazer mais música portuguesa, mais álbuns, mais espectáculos. Ideias não nos faltam, sempre fomos muito imaginativos. Em breve iremos iniciar a produção de mais um álbum, estejam atentos. Temos a nossa página no facebook, CorvosMusic, activa e funcional para quem queira saber notícias mais rapidamente, são todos bem vindos.



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